segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Instabilidades da Hipermodernidade...

Novos desafios se impõem a sociedade humana, a cada passo dado em direção ao futuro, temos o dissabor de nos deparamos com nossa condição frágil, nossa existência vã e desesperançosa. A pergunta que paira sobre nós: Para quê? Vale a pena? Qual o sentido de continuarmos lutando, se nunca há vitória, se nunca encontramos uma paz intensa e duradora?
Este texto pode parecer ao caro leitor, mais uma escrita fatalista e generalizada, desta forma de antemão aviso que não tenho a intenção de agradar aquele que lê, mas sim ser fiel aos meus incômodos. Quem nunca sentiu uma dor dilacerante na alma, algo imensurável, embora sem explicação? Atire a primeira pedra, quem nunca se deprimiu ao assistir o noticiário ou somente de olhar os problemas da própria vida?
Poderíamos fugir? De nossas próprias vidas? Sim, o fazemos com uma freqüência maior do que percebemos... toda vez que sonhamos com o impossível, quando deixamos que nossos olhos deleitem-se com magníficos romances, com belas películas, não estamos fazendo mais do que fugir, nos refugiar atrás de nossas ilusões.
Fantasia, games, redes sociais ... nossas drogas diárias, que nos fazem respirar, acordar, e esperar, somente esperar por mudança, por satisfação, pelo inalcançável.
Talvez seja isso: nunca teremos paz, nascemos para esperar, esperar e não alcançar...
É já dizia o poeta:

“ ... é melhor sentar
Em pé você se cansa
Está provado
Quem espera nunca alcança!”

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